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O diabetes melito é uma das doenças mais prevalentes da atualidade e sua incidência vêm crescendo cada vez mais ao longo dos anos. Os números divulgados no Atlas Mundial de Diabetes 2019, pela International Diabetes Federation (IDF), são bastante alarmantes. São 463 milhões de adultos, com idade entre 20 a 79 anos, com diabetes. Entre a população idosa, acima de 65 anos, o número de pessoas com diabetes é ainda maior. São 136 milhões de idosos diabéticos, ou seja, 1 em cada 5 pessoas têm diabetes. O número crescente de diabéticos é preocupante, por tratar-se de uma doença com grande impacto na população. A diabetes leva a um maior número de internações, incapacitações, piora na qualidade de vida e aumenta o risco de mortalidade, visto que os pacientes diabéticos têm mortalidade 2 a 3 vezes maior que os não diabéticos. Segundo os dados do IDF, 4,2 milhões de mortes foram associadas à diabetes, somente em 2019.

As complicações do diabetes se dão pela aceleração da formação de placas de gordura e de cálcio nas paredes das artérias. Estas placas, denominadas aterosclerose, podem estreitar e obstruir os vasos sanguíneos, levando às doenças cardiovasculares como o infarto e o acidente vascular cerebral. O estreitamento e a obstrução dos vasos sanguíneos podem gerar também danos aos diversos tecidos do organismo como a retina, os rins e os nervos, causando cegueira, insuficiência renal e, até mesmo, amputações de extremidades.
O diabetes melito é classificado em alguns tipos, dependendo de sua causa. Todos os tipos são caracterizados pelo mesmo desfecho: a hiperglicemia, que é o aumento de açúcar no sangue. No entanto, o quadro clínico e o tratamento variam conforme a causa.

Apesar de existirem outros tipos mais específicos e complexos de diabetes, como o diabetes gestacional, os principais são o diabetes tipo 1 e o diabetes tipo 2.

• O diabetes tipo 1 é a minoria dos casos, em torno de 5 a 10%; sendo mais comum em crianças e em adolescentes, se caracteriza pela destruição das células do pâncreas responsáveis pela secreção de insulina, o que é geralmente causado por autoanticorpos que atuam contra essas células. Os sintomas mais comuns são aumento excessivo de sede e fome, aumento da quantidade de urina e perda de peso.

• O diabetes tipo 2 corresponde entre 90 a 95% dos casos; muito associada à obesidade e ao sobrepeso, é caracterizado pela resistência insulínica e pela incapacidade do pâncreas em manter os níveis de insulina suficientemente altos para garantir a glicemia adequada. Geralmente, não apresenta sintomas e se instala de maneira lenta, sendo frequentemente diagnosticado nos exames de checkup.

O diagnóstico do diabetes é feito mediante a comprovação do aumento de glicose no sangue. A hiperglicemia pode ser atestada pela comparação de dois exames de glicemia ou dois exames de hemoglobina glicada. Além disso, a hiperglicemia pode ser confirmada por meio do teste de tolerância oral à glicose.

Só não se pode utilizar como critério diagnóstico de diabetes exames de glicemia capilar, como o dextro ou o teste da ponta de dedo.
Existe ainda um estado intermediário entre a normalidade e o diabetes, quando existem níveis alterados de glicemia, mas não altos o suficiente para o diagnóstico de diabetes, denominado pré-diabetes. Significa um risco aumentado em evoluir para o diabetes melito e suas complicações e, geralmente, não apresenta sintomas. A mudança no estilo de vida é essencial e medicações podem ser indicadas para prevenir essa evolução.

O rastreamento deve ser realizado em toda pessoa que apresente sintomas compatíveis com o diabetes ou em pessoas sem sintomas, se:

• A pessoa tem idade acima de 45 anos.

• A pessoa tem menos de 45 anos de idade e apresenta sobrepeso associado a, pelo menos, um dos seguintes fatores de risco: sedentarismo; familiares de primeiro grau com diabetes; hipertensão; HDL (colesterol bom) menor que 35mg/dl ou triglicérides maior que 250mg/dl; Síndrome dos Ovários Policísticos; história de diabetes na gestação; sinais clínicos de resistência insulínica; é de uma das etnias de maior risco (africanos, asiáticos, latinos, americanos).

• Crianças a partir de 10 anos de idade ou a partir da puberdade com sobrepeso e pelo menos dois dos fatores de risco citados acima.

O diagnóstico precoce do diabetes possibilita a intervenção rápida e previne as complicações da doença, por isso a importância de se realizar o rastreamento e a investigação, quando a pessoa se enquadra nos fatores apresentados.
Em caso de suspeitas, o ideal é se consultar com um médico endocrinologista.

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endocrinologista na vila mariana

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    Dra Camila Sayuri

    Dra Camila Sayuri Ratão, médica especialista em endocrinologia, titulada pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, atende na Vila Mariana e trata doenças relacionadas a tireoide, obesidade, diabetes, menopausa, osteoporose, e outras alterações hormonais.

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